terça-feira, 8 de dezembro de 2009
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Esquema dos Legos
O Ministério Público ajuizou ação de improbidade administrativa, pedindo o afastamento e a perda dos direitos políticos do Prefeito, João Carlos Brum (PTB), e da Secretária de Educação, Jussara Conceição Véras de Bitencourt (PDT).
- Houve uma má gestão do dinheiro público, aplicada de uma forma dezarraizada, um milhão e meio de reais em Lego, ao mesmo tempo em que faltam vagas nas escolas, faltam professores, falta material de trabalho, afirmou a Promotora Roxele Jelinek.
Segundo o Prefeito de Alvorada, a empresa contratada havia garantido de que não existiam produtos concorrentes no mercado, porém, na justiça de Alvorada existe uma ação popular questionando a maneira como foram comprados os jogos.
- Nós conseguimos efetuar uma pesquisa muito ampla de que existem várias empresas que tem condições de fornecer esse objeto de contratação de serviços de robótica educacional, afirma o advogado da ação Marcus Thiago, que também é vereador pelo PT na cidade.
O Prefeito ainda afirmou que, em princípio, o município foi enganado, porque depois surgiram, no decorrer do processo, outras empresas que tinham projetos similares a esses.
Fonte: De Olho em Alvorada
terça-feira, 17 de novembro de 2009
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
EM DEFESA DA PASSAGEM OPERÁRIA
Terça - feira (03/11) às 19h30min na Câmara de Vereadores nossos representantes irão decidir se a passagem operária poderá ser paga em dinheiro, derrubando o veto do Prefeito.
Essa atual gestão além dos inúmeros atos corruptos (que inclusive ganharam a mídia nos últimos dias) debocha de todos os cidadãos dessa cidade, governando somente de acordo com os seus interesses individuais, ignorando o COLETIVO.
A política deve ser um instrumento que visa transformar para melhor a realidade coletiva. Quem pensa diferente não deve ocupar cargos de gestão. Nós cidadãos precisamos ter essa concepção e DENUNCIAR, REPUDIAR e LUTAR contra quem penaliza o povo em detrimento de seus interesses.
Terça te esperamos na Câmara de Vereadores, venha conferir se os nossos representantes realmente estão comprometidos com as lutas do povo da nossa cidade.
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Caravana em Defesa do SUS
A proposta da Caravana faz parte da Agenda Política do Conselho Nacional de Saúde aprovada pelo pleno em sua reunião ordinária de janeiro de 2009, que inclui temas como a Gestão do Trabalho, Modelo de Atenção, Financiamento, Controle Social, Intersetorialidade, Complexo Produtivo da Saúde e Humanização no SUS, definidos como estratégia para o cumprimento de suas ações.
Um dos pontos importantes do evento é o lançamento da Campanha do SUS como Patrimônio Social, Cultural, Imaterial da Humanidade, além da Campanha em favor da Regulamentação da Emenda Constitucional nº29, que está recebendo contribuições e apoio por meio de assinaturas eletrônicas na internet.
A proposta foi apresentada em ato público no Fórum Social Mundial da Saúde, em janeiro, e depois lançada oficialmente na Câmara dos Deputados, no dia 12 de março, com a participação de diversos parlamentares, gestores, trabalhadores e representantes de movimentos populares.
Com o tema “Todos em Defesa do SUS”, a ideia da caravana é discutir os problemas e os avanços do SUS em cada Unidade da Federação. Depois, todas as propostas serão apresentadas durante um Encontro Nacional em Brasília, no mês de dezembro.
A caravana estará em Porto Alegre no dia 06/11/09
sábado, 17 de outubro de 2009
LEGALIZAÇÃO DAS DROGAS
Silvio Caccia Bava, o editor do LMD, em lugar de seu habitual editorial, dá a palavra a um especialista em Inteligência Criminal da Scotland Yard, John Grieve, que não perde atualidade, mesmo sendo escrito na Inglaterra e em 1997. Reproduzimos aqui o texto, para socializar a informação e promover o debate. Mais materiais, no LMD de setembro.
1. Encarar o verdadeiro problema
Os burocratas que constroem as políticas sobre drogas têm usado a proibição como uma cortina de fumaça para evitar encarar os fatores sociais e econômicos que levam as pessoas a usar drogas. A maior parte do uso ilegal e do uso legal de drogas é recreacional. A pobreza e o desespero estão na raiz da maioria do uso problemático da droga, e somente dirigindo-se a estas causas fundamentais é que poderemos esperar diminuir significativamente o número de usuários problemáticos.
2. Eliminar o mercado do tráfico
O mercado de drogas é comandado pela demanda de milhões de pessoas que demandam drogas ilegais atualmente. Se a produção, suprimento e uso de algumas drogas são criminalizados, cria-se um vazio que é preenchido pelo crime organizado. Os lucros neste mercado são de bilhões de dólares.. A legalização força o crime organizado a sair do comércio de drogas, acaba com sua renda e permite-nos regular e controlar o mercado (isto é, prescrever, licenciar, controle de vendas a menores, regulação de propaganda, etc.)
3. Redução drástica do crime
O preço das drogas ilegais é determinado por um mercado de alta demanda e não regulado. Usar drogas ilegais é muito caro. Isso significa que alguns usuários dependentes recorrem ao roubo para conseguir dinheiro (corresponde a 50% do crime contra a propriedade na Inglaterra e é estimado em 5 bilhões de dólares por ano). A maioria da violência associada com o negócio ilegal da droga é causada por sua ilegalidade. A legalização permitiria regular o mercado e determinar um preço muito mais baixo acabando com a necessidade dos usuários de roubar para conseguir dinheiro. Nosso sistema judiciário seria aliviado e o número de pessoas em prisões seria reduzido drasticamente, economizando-se bilhões de dólares. Por causa do preço baixo, os fumantes de cigarro não têm que roubar para manter seu hábito. Não há também violência associada com o mercado de tabaco legal.
4. Usuários de droga estão aumentando
As pesquisas na Inglaterra mostram que quase a metade de todos os adolescentes entre 15 e 16 anos já usou uma droga ilegal. Cerca de 1,5 milhão de pessoas usa ecstasy todo fim de semana. Entre os jovens, o uso ilegal da droga é visto como normal. Intensificar a guerra contra as drogas não está reduzindo a demanda. Na Holanda, onde as leis do uso da maconha são muito menos repressivas, o seu uso entre os jovens é o mais baixo da Europa. A legalização aceita que o uso da droga é normal e que é uma questão social e não uma questão de justiça criminal. Cabe a nós decidirmos como vamos lidar com isto. Em 1970, na Inglaterra, havia 9.000 condenados ou advertências por uso de droga e 15% de novas pessoas tinham usado uma droga ilegal. Em 1995 os números eram de 94.000 e 45%. A proibição não funciona.
5. Possibilitar o acesso à informação verdadeira e a riqueza da educação
Um mundo de desinformação sobre drogas e uso de drogas é engendrado pelos ignorantes e preconceituosos burocratas da política e por alguns meios de comunicação que vendem mitos e mentiras para beneficio próprio. Isto cria muito dos riscos e dos perigos associados com o uso de drogas. A legalização ajudaria a disseminar informação aberta, honesta e verdadeira aos usuários e aos não-usuários para ajudar-lhes a tomar decisões de usar ou não usar e de como usar. Poderíamos começar a pesquisar novamente as drogas atualmente ilícitas e descobrir todos os seus usos e efeitos – positivos e negativos.
6. Tornar o uso mais seguro para o usuário
A proibição conduziu à estigmatização e marginalização dos usuários de drogas. Os países que adotam políticas ultra-proibicionistas têm taxas muito mais elevadas de infecção por HIV entre usuários de drogas injetáveis. As taxas de hepatite C entre os usuários no Reino Unido estão aumentando substancialmente. No Reino Unido, nos anos 80, agulhas limpas para usuários e instrução sobre sexo seguro para jovens foram disponibilizados em resposta ao medo do HIV. As políticas de redução de danos estão em oposição direta às leis de proibição.
7. Restaurar nossos direitos e responsabilidades
A proibição criminaliza desnecessariamente milhões de pessoas que, não fosse isso, seriam pessoas normalmente obedientes às leis. A proibição tira das mãos dos que constroem as políticas públicas a responsabilidade da distribuição de drogas que circulam no mercado paralelo e transfere este poder na maioria das vezes para traficantes violentos. A legalização restauraria o direito de se usar drogas responsavelmente e permitiria o controle e regulação para proteger os mais vulneráveis.
8. Raça e drogas
As pessoas da raça negra correm dez vezes mais fisco de serem presas por uso de drogas que as pessoas brancas. As prisões por uso de droga são notoriamente discriminatórias do ponto de vista social, alvejando facilmente um grupo étnico particular. A proibição promoveu este estereótipo das pessoas negras. A legalização remove um conjunto inteiro de leis que são usadas desproporcionalmente no contato de pessoas negras com o sistema criminal da justiça. Ajudaria a reverter o número desproporcional de pessoas negras condenadas por uso de droga nas prisões.
9. Implicações globais
O mercado de drogas ilegais representa cerca de 8% de todo o comércio mundial (em torno de 600 bilhões de dólares ano). Países inteiros são comandados sob a influência, que corrompe, dos cartéis das drogas. A proibição permite também que os países desenvolvidos mantenham um amplo poder político sobre as nações que são produtoras com o patrocínio de programas de controle das drogas. A legalização devolveria o dinheiro perdido para a economia formal, gerando impostos, e diminuiria o alto nível de corrupção. Removeria também uma ferramenta de interferência políticas das nações estrangeiras sobre as nações produtoras.
10. A proibição não funciona
Não existe nenhuma evidência para mostrar que a proibição esteja resolvendo o problema. A pergunta que devemos nos fazer é: Quais os benefícios de criminalizar qualquer droga? Se após analisarmos todas as evidências disponíveis concluirmos que os males superam os benefícios, então temos de procurar uma política alternativa. A legalização não é a cura para tudo, mas nos permite encarar os problemas criados pela proibição. É chegada a hora de uma política pragmática e eficaz sobre drogas.
* Artigo extraído do Blog do Emir.
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
O Legado de Che Guevara
Em 8 de outubro cumpre-se o aniversário do assassinato de Che Guevara pelo exército boliviano. Após sua prisão, em 8 de outubro de 1967, foi executado friamente, por ordens da CIA. Seria ''muito perigoso'' mantê-lo vivo, pois poderia gerar ainda mais revoltas populares em todo o continente.
Decididamente, a contribuição de Che, por suas idéias e exemplo, não se resume a teses de estratégias militares ou de tomada de poder político. Nem devemos vê-lo como um super-homem que defendia todos os injustiçados e tampouco exorcizá-lo, reduzindo-o a um mito.
Analisando sua obra falada, escrita e vivida, podemos identificar em toda a trajetória um profundo humanismo. O ser humano era o centro de todas as suas preocupações. Isso pode-se ver no jovem Che, retratado de forma brilhante por Walter Salles no filme Diários de Motocicleta, até seus últimos dias nas montanhas da Bolívia, com o cuidado que tinha com seus companheiros de guerrilha.
A indignação contra qualquer injustiça social, em qualquer parte do mundo, escreveu ele a uma parente distante, seria o que mais o motivava a lutar. O espírito de sacrifício, não medindo esforços em quaisquer circunstâncias, não se resumiu às ações militares, mas também e sobretudo no exemplo prático. Mesmo como ministro de Estado, dirigente da Revolução Cubana, fazia trabalho solidário na construção de moradias populares, no corte da cana, como um cidadão comum.
Che praticou como ninguém a máxima de ser o primeiro no trabalho e o último no lazer. Defendia com suas teses e prática o princípio de que os problemas do povo somente se resolveriam se todo o povo se envolvesse, com trabalho e dedicação. Ou seja, uma revolução social se caracterizava fundamentalmente pelo fato de o povo assumir seu próprio destino, participar de todas as decisões políticas da sociedade.
Sempre defendeu a integração completa dos dirigentes com a população. Evitando populismos demagógicos. E assim mesclava a força das massas organizadas com o papel dos dirigentes, dos militantes, praticando aquilo que Gramsci já havia discorrido como a função do intelectual orgânico coletivo.
Teve uma vida simples e despojada. Nunca se apegou a bens materiais. Denunciava o fetiche do consumismo, defendia com ardor a necessidade de elevar permanentemente o nível de conhecimento e de cultura de todo o povo. Por isso, Cuba foi o primeiro país a eliminar o analfabetismo e, na América Latina, a alcançar o maior índice de ensino superior. O conhecimento e a cultura eram para ele os principais valores e bens a serem cultivados. Daí também, dentro do processo revolucionário cubano, era quem mais ajudava a organizar a formação de militantes e quadros. Uma formação não apenas baseada em cursinhos de teoria clássica, mas mesclando sempre a teoria com a necessária prática cotidiana.
Acreditar no Che, reverenciar o Che hoje é acima de tudo cultivar esses valores da prática revolucionária que ele nos deixou como legado.
A burguesia queria matar o Che. Levou seu corpo, mas imortalizou seu exemplo. Che vive! Viva o Che!
João Pedro Stedile é membro da coordenação nacional do MST e da Via Campesina.
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
terça-feira, 15 de setembro de 2009
PT realiza Etapa Estadual de Formação neste final de semana
O curso é destinado a 120 militantes do PT/RS, os quais terão o compromisso de contribuir na etapa seguinte de realização da jornada em todos os municípios gaúchos, tendo como meta formar 10 mil filiados.
O público alvo é, prioritariamente os Secretários Municipais de formação, os filiados que já trabalham na formação política e aqueles que assumeem o compromisso político de contribuir no processo de formação no próximo período.
Informações com Gabriel Kummer, na Secretaria de Formação (51) 3284 8900 e pelo e-mail: formacao.politica.ptrs@gmail.com.
O esforço de mobilização envolve o comprometimento em assegurar a participação de representantes de todas as regionais, uma vez que, ao final do curso já sairemos com um planejamento visando a realização dos cursos nos municípios, sob a coordenação desses participantes das regionais. Por isso, reafirmamos a necessidade de garantir a presença de todas as regionais, conforme o número de municípios de sua abrangência e considerando também o número de filiados a serem incluídos nessa formação.
O local do curso será em Santa Maria – Casa de Retiros, Av. Nossa Senhora das Dores n° 903 – Bairro Dores.
A programação da jornada é basicamente a seguinte:
- Apresentação das Diretrizes da Escola Nacional de Formação;
- Apresentação dos objetivos da Jornada Estadual de Formação – metodologia, compromisso dos participantes – programação da etapa estadual;
- Módulo I: Elementos da história do PT e de suas resoluções – história do PT/RS;
- Módulo II : O projeto nacional e a política internacional do PT (Balanço do governo Lula e os elementos dos programas de 1989);
- Módulo III: Articulação do Projeto Nacional, Projetos Regionais e Locais, o fortalecimento do PT e a luta pela hegemonia do país.
- Programação dos cursos nos municípios.
Nesta de etapa do curso de formação contaremos com a presença da equipe nacional da Escola de Formação, da Secretaria Nacional de Formação Política e do Presidente Estadual do PT, Olívio Dutra.
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Da arte da prevaricação
A mera leitura, pela presidente Stela Farias, de um documento de uma central sindical encaminhado à CPI já foi motivo de questionamento. Em seguida, o nome da CPI foi questionado pelos governistas que não aceitam a presença da palavra “corrupção”. Derrotados na batalha da semana passada pela liberação dos documentos da Operação Rodin para a CPI, os deputados da base governista, liderados pelo relator Coffy Rodrigues (PSDB), fizera uma última tentativa para evitar que os mesmos fossem utilizados na comissão. Na reunião desta terça sofreram uma nova derrota. E foram derrotados pelo regimento da Assembléia que define claramente a prerrogativa do presidente de uma CPI definir o roteiro de trabalho da comissão. A confissão da derrota partiu do próprio relator que, em certo momento, recorreu, não mais ao regimento, mais à “tradição da Casa” para reivindicar para si essa prerrogativa.
Não é preciso muito esforço para imaginar o que seria a CPI com o plano de trabalho de Coffy. O deputado tucano nega a própria existência de alguma corrupção a ser investigada. “Essa não é a CPI da Corrupção, é a CPI do PT”, disparou o parlamentar que sequer assinou o requerimento para a criação da comissão. Foi cobrado diretamente pelo deputado Ronaldo Zulke (PT), que apontou a gravidade da situação onde o relator da CPI não quer investigar nada. Já o deputado Raul Carrion (PC do B) lembrou o requerimento de criação da comissão, assinado pelos parlamentares. Logo no início, define que uma das tarefas da CPI é analisar os documentos e provas resultantes das investigações realizadas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal. Justamente o que os deputados governistas querem evitar. E ao fazerem isso, assinalou o deputado Elvino Bohn Gass (PT), estão cometendo o delito de prevaricação, assim definido no artigo 319 do Código Penal:
“Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal”.
Segundo o jurista Magalhães Noronha, a prevaricação é uma infidelidade ao dever de ofício, à função exercida. “É a não realização de conduta obrigatória, através de não cumprimento, retardamento ou concretização contra a lei, com a destinação específica de atender a sentimento ou interesse próprio”. Conforme essa definição, o prevaricador torna-se infiel ao próprio cargo. O comportamento dos deputados governistas até aqui vem fornecendo uma nítida ilustração da lição do dr. Noronha. Assim que Stela Farias colocou em votação os primeiros requerimentos para convocação de testemunhas, saíram da sala, retirando o quórum da sessão e reforçando a impressão de que querem distância de qualquer coisa que cheire à investigação.
Fonte: RS Urgentequarta-feira, 2 de setembro de 2009
ENCONTRO REGIONAL DOS ESTUDANTES DO PT-RS
5 de Setembro de 2009, na Sede Municipal do PT/Porto Alegre
O Estado do Rio Grande do Sul vive um momento em que se faz necessário, mais do que nunca, a unidade dos movimentos sociais e partidos de oposição para fortalecer o enfrentamento ao governo de Yeda Crusius e Paulo Feijó, além de criar as condições para garantir o Impeachment da governadora. Já avançamos com a abertura da CPI da Corrupção na Assembléia Legislativa, entretanto precisamos seguir nos organizando e mobilizando para derrotar a direita gaúcha e retomar a construção do projeto democrático e popular no Rio Grande do Sul. Neste sentido, a Juventude Petista cumpre um papel fundamental na agitação política e luta social.
O governo Yeda é de longe, o pior governo que o RS já teve. Para além dos escândalos de corrupção e da repressão aos movimentos sociais, as políticas neoliberais implementadas pelo governo, atingem em especial a juventude, o segmento mais afetado pela falta de educação, saúde, moradia, emprego, políticas públicas específicas e repressão policial.
Para estabelecer o enfrentamento a política educacional do governo Yeda, o Movimento Estudantil gaúcho vem construindo ações conjuntas em várias cidades e incidindo na conjuntura estadual. A realização do Conselho Estadual de Entidades Gerais do RS definiu como prioridade para este semestre a construção do Congresso Estadual dos Estudantes para aprovar a construção de uma nova entidade estudantil que represente todos os universitários gaúchos, uma entidade democrática e combativa, em contraponto ao aparelhamento da atual UEE-RS, uma entidade cartorial totalmente aparelhada por setores que merecem o repúdio dos estudantes!
Ainda, este encontro será importante para potencializarmos a participação da militância na Conferência Estadual de Educação, precedendo a etapa nacional. Esta terá por função principal fazer o debate sobre o Plano Nacional de Educação (2011-2020) e o Sistema Nacional de Educação.
Os estudantes militantes do Partido dos Trabalhadores têm clareza do papel que podem cumprir incidindo unitariamente nestes processos, a partir de um forte protagonismo.
Para dar conta de todas estas tarefas e encaminharmos orientações à militância petista do Movimento Estudantil, a Direção Estadual da JPT está convocando o ENCONTRO REGIONAL DOS ESTUDANTES DO PT-RS para o próximo sábado, dia 5/9, a partir das 9h na sede municipal do PT de Porto Alegre.
Orientamos a toda militância a participar também do 15º Grito dos Exluídos, que será realizado no dia 4/9, a partir das 10hs da manhã em frente ao Palácio Piratini
Aguardamos todas e todas lá!
VEJA A PROGRAMAÇÃO:
Programação do EREPT-RS
Data: Sábado, dia 5 de setembro
Local: Sede municipal do PT - Porto Alegre
9h – Credenciamento e abertura
9h30min – Conjuntura Educacional Gaúcha e a Conferência Estadual de Educação
- Rejane de Oliveira (CPERS)
- Lúcia Camini (Ex-secretária de educação) - à confirmar
10h30min – Grupos de Discussão
11h20min – Apresentação dos relatos e sistematização
12h – 13h30min – intervalo almoço
13h30min – A Nova Entidade Estudantil Gaúcha e os Desafios do Movimento Estudantil Universitário
- Diretores Petistas da UNE-RS
14h30min – Grupos de Discussão
16h00min – Apresentação dos relatos e sistematização
17h00min – Encaminhamentos Finais
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Grito dos Excluídos – 2009
Av. Cristóvão Colombo, 149 – POA – RS
Fone: 51 3225 8483 – 9829 2453
Convite para Lançamento do Grito dos Excluídos – 2009
O 15º. Grito dos Excluídos acontecerá, em Porto Alegre, no dia 04 de setembro. Com o objetivo de denunciar todas as formas de injustiças e de corrupção presentes na nossa sociedade, as quais precarizam a vida do povo e do planeta, e também de anunciar os sinais de esperanças e de transformação através da unidade da organização popular, faremos, no dia 05 de agosto, o lançamento do 15ª Grito dos Excluídos. Será um momento de estudo e de organização do processo de mobilização social.
O lançamento Estadual do 15 Grito dos Excluídos será no dia 05 de agosto, quarta-feira, as 17h30, na Sala de Convergência, andar térreo da Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul – Porto Alegre.
Sua participação é muito importante!
Entidades promotoras do Grito.
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Assembleia instala CPI para apurar denúncias envolvendo o governo gaúcho
foto: Assessoria de Imprensa da Bancada do PT
sábado, 22 de agosto de 2009
terça-feira, 18 de agosto de 2009
A consulta popular e as razões do Não
1- A negativa de ocupação da Orla do Guaiba por edificações, manifestada por muita gente terá que ser levada a ser legitimada com a presença das pessoas aos locais de votação e assim quebrar a intenção dos especuladores imobiliários, de sua avidez pelo lucro;
2- Comenta-se de que, como os investidores desistiram dos blocos residenciais, o expediente processual em andamento no municipio, devia ser arquivado, pois a desistencia pública foi formalizada pelos interessados;
3- Como a Prefeitura insiste em manter sobrevida num assunto liquidado, em termos de mudança de rumo, ela está revelando teimosia inexplicável, e sem justificativa anunciada;
4- Ouve-se também que, como as razões legais foram amplamente divulgadas por ambientalistas, urbanistas e técnicos da qualidade do prof. Rualdo Menegat, em uma entrevista feita ao JC, em momento algum houve esclarecimento pelo Poder Público da citação destes documentos legais pertinentes;
5- A Consulta Popular trás à Comunidade a seguinte pergunta: “Além da atividade comercial – já autorizada – também devem ser permitidas edificações residenciais, na área da Orla do Guaíba, onde se localiza o antigo Estaleiro Só?’
Observe-se um dado aqui que, ao suprimir o sinal de interrogação desta pergunta, ela vira proposta afirmativa. Coincidência? Também, no bojo da pergunta, insinua-se que a atividade comercial está autorizada. Que falácia! Sabe-se por acaso qual o tipo de construção comercial está autorizada e qual sua altura final? O sr. vice prefeito disse, por sua vez, nos jornais que a altura dos prédios comerciais será a mesma, (por acaso são os 13 ou 14 andares, vistos em propaganda de marketing, para um projeto que ainda não existe e não se sabe como será sua elaboração?). Deve ser consultada a Lei Orgânica primeiro. Outrossim, poderíamos ter uma pergunta mais expressiva e curta como: Qual sua posição quanto a edificações residenciais na Orla? É O QUE SE QUER SABER.
Alem disso a pergunta poderá induzir de maneira subliminar de que toda a Orla do Guaíba possa receber edificações. Os menos avisados poderão entender assim. Isto porque nossa língua portuguesa é muito rica, pois um assunto pontual pode conduzir a conceitos genéricos, “democraticamente”.
Em nosso entender, como a Sociedade está jogada para ser confundida, temos que alertá-la de cuidar de seus interesses de cidadania e votar, no dia 23 de agosto consciente de dizer NÃO, e salvar sua paisagem gratuita para todos que sonhamos ter ali um PARQUE. A Prefeitura que pare de ser usurária e dar benesses aos poderosos e exigir deles obrigações difíceis de cumprir, quando não esquecidas.
Arquiteto e Urbanista, membro da AGAPAN
2º Coordenador do Fórum das Entidades da Câmara Municipal para acompanhamento da Revisão do PDDUA
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Verdes: esquerda ou direita?
A questão ecológica aparece na política no bojo da crise da centralidade da questão do trabalho, que deixava de ser assumida como a grande contradição, de cuja resolução dependeriam as outras e a própria emancipação humana. Vinha junto com a questão feminina, a questão negra, a questão indígena, entre outras, projetando novos sujeitos políticos. “Quando novos personagens entraram em cena”, o clássico libro de Eder Sader apontava para essa multiplicidade dos sujeitos políticos anticapitalistas.
Porque foi como tema ampliadora das lutas anticapitalistas que o tema ecológico surgiu. Condenava-se o caráter predatório do reino do capital, que degrada a natureza, não coloca limites para a mercantilização do mundo e a busca desenfreada de expansão pela incorporação ilimitada de novas esferas ao mercado e de territórios para a exploração pelo capital.
Três expressões políticas representavam essa aparição explosiva da questão ecológica na política: Cohn-Bendit, Gabeira e o Partido Verde alemão. Representavam a tentativa de autonomizar o tema ecológico mediante partidos específicos, no lugar de ser parte de partidos de esquerda – comunistas, social demcratas ou socialistas -, ampliando suas plataformas. Não foi o caminho do feminismo, do movimento negro ou dos povos indígenas, que se mantiveram como movimentos sociais autônomos, relacionando-se, não sem tensões, com os partidos de esquerda.
Os partidos verdes foram se distanciando do campo da esquerda e do anticapitalismo, tendendo para o centro e para aliancas com a direita. Cohn Bendit expressa uma carreira pessoal, errática, em que o Partido Verde alemão, chegando ao governo em aliança com a social-democracia, teve no seu Ministro de Relações Exteriores, Joschka Fischer o melhor exemplo. Teve o desempenho de qualquer ministro de qualquer partido, tornando-se um fervoroso defensor das “guerras humanitárias” do bloco imperialista. Cohn Bendit incorporara-se ao bloco de direita na Franca e, no Brasil, Gabeira se tornou um apoiador dos processos de privatização de FHC – alegando a “modernização” – e seguindo o álibi da crítica à esquerda tradicional.
Este, um componente de todos eles, mas não apenas deles, como pretexto para se distanciarem da esquerda: da crítica do “socialismo realmente existente”, por stalinismo, falta de democracia, etc., à crítica ao socialismo – ao Lênin e finalmente a Marx, onde estariam os fundamentos do “totalitarismo”. Foi o caminho envergonhado para aderir ao capitalismo, pela via da “democracia liberal”, mal menor ou ancoradouro inevitável da “democracia”.
Enquanto outros setores que igualmente se distanciaram dos partidos de esquerda pelo lado dos movimentos sociais, tenderam para o fundamentalismo ecológico, com apologia do naturalismo pré-marxista. Estes se aliam a setores dos movimentos indígenas, com visões de contraposição à política e a projetos de desenvolvimento – com razão ou não.
No seu conjunto, instarou-se uma crise de identidade do movimento ecológico, que colocou em questão sua natureza: movimento anticapitalista? Vertente da esquerda? Força autônoma? Partido “terceirista” diante da polarização esquerda/direita, como referência ideologica “pós-moderna”? Aliado do campo conservador contra a esquerda? Cohn-Bendit, Gabeira e os verdes alemães podem ter sucesso político, mas enterrando a plataforma ecológica como componente do programa de uma esquerda anticapitalista.
Emir Sader é sociólogo e professor.
Fonte: Agência Carta Maior
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
“Ai, ai, ai empurra Yeda que ela cai”
Grupos de manifestantes vieram de diversas partes da cidade, entoando palavras de ordem que pediam o impeachment e a prisão da governadora e de outros integrantes do Executivo acusados de desviar recursos públicos. A ação da Brigada Militar dificultou o acesso ao Palácio Piratini. Militantes foram barrados, ônibus revistados e o comando da BM restringiu a exibição de cartazes e de faixas.
Militantes dos movimentos sociais se revezaram no caminhão de som, defendendo a abertura do processo de impeachment e a CPI da Corrupção. Não faltaram também recados para os deputados da base de apoio da governadora. “A Assembleia tem que cumprir o seu papel. Vamos denunciar aqueles que tentarem abafar a corrupção”, avisou um dos representantes dos estudantes.
A deputada Stela Farias (PT), que deverá ser a presidente da CPI, disse que o parlamento gaúcho não irá se negar a assumir suas responsabilidades. “Vamos passar a limpo esta página triste da história gaúcha, responsabilizando aqueles que não souberam honrar o Rio Grande do Sul e o seu povo.”
Fonte: PTSul
terça-feira, 11 de agosto de 2009
ATO PÚBLICO Impeachment Já! Dia 14/08, às 11h na frente do Piratini
O CPERS e o Fórum dos Servidores Públicos convocam para a manifestação pela saída imediata da Yeda!
Em Alvorada sairá um ônibus:
da 58, em frente a Carlesso Redemac às 9:30
Contatos pelos fones: 3483 94 21 - 3483 94 18 - 3483 94 05 - a partir das 12:30.
MAIS INFORMAÇÕES!!!!
Com plenário lotado, direção e militantes do Partido dos Trabalhadores prepararam os movimentos do partido, em todo Rio Grande, para o FORA YEDA, em plenária realizada na Igreja Pompéia nesta segunda-feira (10), chamada pela Secretaria de Organização do PT/RS. Os petistas se integram e convocam sua militância para o ATO FORA YEDA, do dia 14 de agosto, sexta-feira, às 10h30min, em frente ao Palácio Piratini.
Além de deputados, vereadores, dirigentes regionais, representantes do movimento sindical e popular, a juventude do PT deu o tom da plenária que preparou os próximos movimentos do PT no FORA YEDA.“Vamos percorrer o Rio Grande reforçando a resolução aprovada já em 2008, no Congresso da Juventude do PT, de FORA YEDA, que entre outras políticas contra a juventude, sucateou a UERGS, acabou com o programa Primeiro Emprego, e agora se revela o governo mais corrupto que o Rio Grande já teve”, destacou Maurício Piccin.
O secretário de Juventude do PT gaúcho acrescentou, "o FORA YEDA agora se amplificará, com os fatos apresentados pelo Ministério Público Federal - de conclusões tiradas pela bancada do PT na Assembleia Legislativa depois da CPI do Detran - que colocam a governadora no centro da quadrilha que roubou de 44 milhões de reais dos cofres públicos, atingindo a todos os gaúchos".
Para o dirigente petista "a juventude será protagonista nesta cruzada pelo FORA YEDA, IMPEACHMENT JÁ!".
Conforme nota do partido, aprovada na quinta-feira (6), pela Executiva do PT/RS, “o PT defende, simultaneamente, a imediata instalação da CPI da Corrupção, (...) e se soma aos movimentos sociais na luta pelo Fora Yeda”. Para isso, a plenária encaminhou que o PT gaúcho reforçará a mobilização de rua, com atos e debates, e vai criar comitês FORA YEDA em cidades pólos do estado.
Com isso, organizará um calendário que vai pressionar o parlamento gaúcho durante a CPI da Corrupção, pedirá e acompanhará os passos que devem levar ao impeachment da governadora Yeda. Lideranças partidárias também focarão, neste próximo período, no debate de projeto, “que tipo desenvolvimento o povo gaúcho quer para o Rio Grande”, salientou o deputado estadual Raul Pont deputado, avaliando que este também é um importante foco para levar a derrota do projeto neoliberal do governo Yeda.
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Contagem regressiva para o 12º CONEG da UBES
Secundaristas do Brasil inteiro se preparam para o 12º Conselho Nacional de Entidades Gerais, que acontecerá simultaneamente ao 1º Encontro Latino- Americano e Caribenho de Estudantes Secundaristas no Rio de Janeiro nos dias 05, 06 e 07 de setembro. O evento tem o objetivo de deliberar resoluções da entidade e convocar o 38º Congresso da UBES.
No CONEG que promete ser o mais representativo da história da entidade, serão debatidos assuntos ligados à educação e ao movimento estudantil. Importantes entidades latino-americanas participação do Encontro: a Federação dos Estudantes de Ensino Médio de Cuba (FEEM), a Associação Nacional dos Estudantes Secundaristas da Colômbia (ANBES) e a Federação Estudantes Secundaristas do Equador (FESE).
Também estão confirmadas as presenças do ministro da Educação, Fernando Haddad, do presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Marco Antonio Raupp e do governador do Rio de janeiro, Sérgio Cabral .
Cultura também em pauta
Atividades culturais estão previstas para apaziguar os ânimos após os debates. O samba da bateria da Mangueira e o balanço do funk carioca do DJ Sany Pitbull devem agitar os estudantes.
Local do Evento
O 12º CONEG acontecerá na UERJ - O Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro, antigo Instituto de Educação, uma das escolas mais antigas do Brasil.
A UBES visa transformar o evento em um ambiente sustentável no que se refere à preservação do meio ambiente, com coleta de lixo para reciclagem e aproveitamento da água.
Fonte: Portal Estudantenet
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Ministério Público Federal pede afastamento e bloqueio de bens de Yeda Crusius
O Ministério Público Federal protocolou hoje, junto a 3ª Vara Federal de Santa Maria, uma ação civil de improbidade administrativa contra a governadora Yeda Crusius (PSDB) e mais oito pessoas: Carlos Crusius (marido da governadora), deputado federal José Otávio Germano (PP), deputados estaduais Luiz Fernando Zachia (PMDB) e Frederico Antunes (PP), presidente do Tribunal de Contas do Estado, João Luiz Vargas, Walna Villarins Meneses (assessora da governadora), Delson Martini (ex-secretário geral do governo estadual), Rubens Bordini (vice-presidente do Banrisul e ex-tesoureiro da campanha de Yeda). Pesam sobre eles acusações de enriquecimento ilícito, dano ao erário e infração de princípios administrativos, crimes relacionados à fraude que desviou cerca de R$ 44 milhões do Detran gaúcho.
Entre outras coisas, a ação pede o afastamento dos denunciados que ocupam cargos públicos enquanto perdurar o processo, o bloqueio de bens dos mesmos, e a quebra de sigilo envolvendo as provas pertinentes ao processo. A ação civil de improbidade administrativa prevê as seguintes sanções: perda dos bens adquiridos ilicitamente, ressarcimento do prejuízo aos cofres públicos, perda do cargo ou função pública, suspensão dos direitos políticos por um período de 8 a 10 anos, pagamento de multa civil e proibição de contratação com o setor público.
Os procuradores que participaram da coletiva não apresentaram maiores detalhes sobre as acusações, destacando que isso só poderá ocorrer após a manifestação da Justiça Federal. Segundo o MP Federal, as acusações referem-se a uma segunda etapa das investigações em torno da fraude no Detran, com novos elementos relativos à destinação de dinheiro público para partidos e pressões exercidas por governos.
O caso está nas mãos da juíza Simone Barbisan Fortes, de Santa Maria, que notificará os denunciados para que apresentem sua defesa preliminar. A juíza decidirá também sobre o pedido de quebra de sigilo em torno das provas relativas ao processo. A ação do MP Federal tem mais de 30 volumes, com 1.200 páginas e 20 mil ligações telefônicas analisadas.
O MP Federal também confirmou que encaminhou uma representação à Procuradoria Geral da República, relativa à casa que a governadora Yeda Crusius comprou logo após o segundo turno da campanha eleitoral de 2006. Além desta, há outras representações na PGR sobre o mesmo tema.
Fonte: RS Urgente
quarta-feira, 22 de julho de 2009
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Tarso elege maioria de delegados para encontro que definirá candidato do PT em 2010
quinta-feira, 18 de junho de 2009
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Pesquisa mostra juventude mais preocupada com trabalho do que com educação
sábado, 13 de junho de 2009
MEC Homologa Obrigatoriedade das Aulas de Filosofia e Sociologia no Ensino Médio
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Governo Yeda Crusius,um fiasco nacional
terça-feira, 2 de junho de 2009
A UNE, há 30 anos
Nos dias 29 e 30 de maio de 1979 acontecia em Salvador, o 31º. Congresso da União Nacional dos Estudantes, o “Congresso da Reconstrução”, um evento histórico. Marcava o fim de 13 anos de ilegalidade, no momento que crescia a pressão sobre a ditadura militar.
O Congresso foi o resultado final de um árduo processo, pavimentado por quatro Encontros Nacionais de Estudantes e inúmeras reuniões. Participei de todos, entre eles o de junho de 1977, em Belo Horizonte, que foi o “Encontro que não ocorreu”, porque a PM cercou todo o centro da cidade e as proximidades da Universidade Federal de Minas Gerais. Partimos de São Paulo de madrugada e voltamos ao final da tarde, depois de muito andar perdido por BH. Éramos cinco num Passat, ida eufórica, volta frustrada.
Também inesquecível foi o seguinte, na PUC de São Paulo, em setembro do mesmo ano. Proibido pelo famigerado coronel Erasmo Dias, secretário da Segurança Pública, mesmo assim o III Encontro aconteceria, em formato reduzido, numa sala de aula da universidade, onde não éramos mais de 40 pessoas. Irado, o coronel, assim que soube da realização do evento que havia burlado seu aparato, disparou a vingança sobre os mais de mil estudantes que realizavam na mesma noite um ato comemorativo da façanha. O resultado, todos conhecem: 900 estudantes presos, dezenas de feridos, alguns graves. Um dia para jamais esquecer.
Menos de um ano depois, no ainda em obras Centro de Convenções cedido pelo governador Antonio Carlos Magalhães, 10 mil estudantes se encontraram. Deles, 3.304 eram delegados eleitos em assembléias nas suas bases. À mesa, entre outros ilustres, José Serra e José Genoíno, ex-presidentes da UNE.
Não, leitor, eu não estava lá. Desta vez por um golpe de azar: nas vésperas do Congresso fui “transferido” – era assim que as organizações de esquerda chamavam as mudanças de área de atuação de seus militantes – e saí do movimento estudantil. Acompanhei o Congresso pela imprensa com uma lupa e muita frustração, aquela sensação de perder o melhor da festa.
Para escrever hoje tenho que recorrer a fragmentos da minha memória já um tanto gasta, recordando conversas com companheiros que voltaram de lá entusiasmados. E a depoimentos de quem viveu de dentro aquele momento. A internet me salva: no site da Fundação Cásper Líbero, Thais Sauaya Pereira, publica uma bela crônica, na qual conta sua aventura quando tinha 20 anos e pertencia à diretoria do Centro Acadêmico da Faculdade de Química da USP. Thais foi até Salvador de ônibus, fretado por mais de 40 estudantes paulistas. Ela fala da viagem de mais de 50 horas:
“Na ansiedade esfuziante, não diferíamos muito dos ônibus de excursão do ginásio, nem daqueles das torcidas de futebol. No entanto, tínhamos consciência de que aquele era um momento histórico: discutíamos com paixão o socialismo, a guerrilha, a ditadura, os rachas nas organizações clandestinas, os professores, as relações afetivas, o aborto, a falta de grana, o amor livre, morar sem os pais, as drogas, o cinema, Marx, Lênin, Engels, Trotsky, Stálin, Brecht, Chaplin, Glauber, Vittorio de Sica... enfim, o mundo”.
O Congresso ganhou o nome de Honestino Guimarães, último presidente da UNE, eleito em 1970, quando a entidade atuava muito precariamente na clandestinidade. Honestino era estudante da Universidade de Brasília, foi preso pelo Centro de Informações da Marinha (CENIMAR), está desaparecido até hoje.
Javier Alfaia também estava presente e se tornaria presidente da entidade dois congressos depois. Em 1999 ele era vereador em Salvador. Aí, na Câmara Municipal, em sessão que comemorava os 20 anos do Congresso, ele discursou contando um pouco do clima na data:
“Enfrentando sucessivos cortes de energia elétrica, lançamento de substâncias tóxicas que irritavam os olhos de delegados e dirigentes da mesa, com os jeans ainda mais esbranquiçados pela caliça que se espalhava por todo canto daquele prédio em construção, nós consolidamos um marco na retomada do processo democrático”.
E falava com orgulho do povo soteropolitano: “Salvador recebeu a UNE de braços abertos. O Congresso mobilizou esta cidade. As famílias ligavam para os diretórios acadêmicos, para o DCE, e colocavam suas casas à disposição para receber os estudantes. Nós listamos cinco mil vagas de hospedagem em residências particulares, em casas de companheiros, de professores, em instituições”.
Foram dois dias de debates, de desencontros, de confusões. De sons, músicas e gritos. De oradores efusivos e de “questões de ordem”. De tensões e temores, de coragem e energia. As diversas “tendências”, que era o nome que dávamos na época aos agrupamentos políticos dos estudantes, conduziram os debates. Por trás delas, grupos e organizações clandestinas se construíam, em tempos que só dois arremedos de partidos eram permitidos pela ditadura, a ARENA e o MDB. “Caminhando”, “Liberdade e Luta”, “Refazendo”, “Novo Rumo”, “Centelha” eram os nomes de algumas delas, que reuniam então centenas, até milhares, de adeptos. Depois de muita discussão conseguiram aprovar uma “Carta de Princípios”, que seria a referência para a entidade que renascia.
Um grande debate tomou conta do encontro. Eleger ou não ali mesmo o presidente da entidade? Venceu a proposta das eleições diretas, que acabaram ocorrendo por todo o País em 3 e 4 de outubro, alguns meses depois. O baiano Ruy Cezar Costa Silva, estudante de comunicações na Universidade Federal da Bahia, foi eleito presidente.
A UNE renascia, quando movimento estudantil saudava a entrada em cena do movimento operário. Depois das greves metalúrgicas do ABC em 1978 e 79, lideradas por um certo Lula da Silva, os militares e seus apoiadores viam crescer uma oposição que logo se tornaria insustentável.
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Justiça morosa é injustiça
sábado, 23 de maio de 2009
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Caminhada luminosa pelo impeachment de Yeda
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Ato público pedirá afastamento de Yeda
A concentração para o ato inicia às 10 horas, em frente à sede do Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (CPERS/Sindicato), na avenida Alberto Bins, 480, centro da capital.
Os manifestantes seguirão até à Praça da Matriz, em frente ao Palácio Piratini. As entidades que integram o Fórum dos Servidores Públicos Estaduais (FSPE) querem o afastamento da governadora, por entender que ela não tem mais
Fonte: RS Urgente